No
início de Horizonte Profundo - Desastre no Golfo, a filha pequena de Mike
Williams (Mark Wahlberg) ensaia a apresentação da escola que tem como objetivo
discorrer sobre o trabalho do pai. É uma forma até criativa de introduzir a
profissão do personagem, que trabalha em uma plataforma de petróleo – e que se
presta, também, a predizer o desastre que vem pela frente –, mas também um
tanto esquemática.O momento resume o clima geral do filme de Peter Berg
(Hancock). Uma produção que surpreende pela riqueza de detalhes com que
reconstrói a tragédia, mas também um tanto presa a fórmulas, o que pode
dificultar a experiência de imersão do espectador. É o formato de roteiro
clássico, em três atos, usado para recontar a história real do dia em que a
plataforma Deepwater Horizon (título original do filme) explodiu em 2010 no
Golfo do México, nos Estados Unidos, deixando 11 mortos e um rastro de
destruição.
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